Para os que gostam de ler...e não gostam

quarta-feira, fevereiro 28, 2007


Alguém me ajude, como eu e a minha esposa temos o mesmo e-mail, o meu blog foi parar ao blog da minha esposa, e nem eu nem ela queremos os dois juntos, porque perde a piada, se alguém me der umas dicas eu agradeço.




Obrigado


J. P.

terça-feira, fevereiro 27, 2007


Dorme e viaja ao passado,
na hera sombria
contos mal contados,
havia magia.
Num cavalo alado
libertar medeia,
és perseu armado
tens meduza na ideia.
Cantas com magia
trovas e lendas
viágens á mitologia,
onde bebes velhas sendas.
A tua hera é diferente
do que irías conhecer
quem sabe o que o aço sente,
na batalha ao morrer.
Voar com o tempo
acercas-te da besta,
no teu quarto quente
depresas a festa.
Anónimo

domingo, fevereiro 18, 2007


Uma gota de orvalho cristalina...
Pérola purissima, lágrima divina,
caiu fresca no cálice de uma rosa,
e a rainha das flores então sorriu,
e já mais bela, mais linda e viçosa,
de contente suas pétalas abriu,
agradecida ao poder dos criados...
Também eu em extase, meu amor,
dou graças ao eterno como a rosa,
por te haver dado daquela frescura,
e a mim, tão grato, tão eterna aventura.

Anónimo

domingo, fevereiro 04, 2007


Nas páginas daquele livro
encontrou morta e ressequida
a folha de hera colhida
naquele dia de amor...
Nesse dia chamaram-lhe
princesa
foi em sintra
no castelo dos mouros
e disseram-lhe
que a sua beleza
empobrecia
o mais ricos de tesouros...
E ela,
a linda princesa sorriu
e foi feliz
quando o seu princepe encantado
a mão lhe estendeu
ajudando-a na descida
das escadas que ela desceu...
foi nesse momento
que para lembrar,
o dia do seu reinado,
a mão da linda princesa
a folha de hera colheu
e ela adorou-a...
E a princesa correu feliz
por entre as dálias floridas,
beijou e foi beijada
entre gritos de prazer
acariciou e foi acariciada
por aquelas mãos tão queridas
que se lhe ofereciam estendidas
ajudando-a a descer...
Hoje o castelo ainda lá está
Sintra é um paraíso.
A folha de hera existe
seca e esmagada
só dela a linda princesa
já não se houve o riso!...
Porque essa,
entre a spáginas dos homens,
dos homens animais
já triste e abandonada
do seu trono despejada
porque todo o seu reinado
foi um sonho e nada mais.